Tratamentos

Folicoscopia / Dermatoscopia

A folicoscopia, também conhecida como dermatoscopia, é um exame realizado em pacientes que se queixam de queda de cabelo ou qualquer outra alteração capilar. Esse exame não é invasivo e permite a avaliação da textura, nível de oleosidade ou ressecamento, fase de crescimento, direção dos fios e outros fatores essenciais para o diagnóstico da origem da queda de cabelo.

A dermatoscopia capilar avalia a condição do couro cabeludo e dos fios, estimando a densidade e diâmetro do cabelo, o que permite obter um diagnóstico preciso e a melhor indicação de tratamento. A análise pode ser acompanhada pelo paciente no momento do exame.

Como é feita a folicoscopia?

Nesse exame é utilizado um equipamento de vídeo com lentes polarizadoras de alta ampliação, podendo chegar a 30x de aumento, com LEDs muito brilhantes que permitem a visualização de elementos que a olho nu não é possível de ver, como as estruturas na profundidade do couro cabeludo. Essas imagens são transmitidas para um computador, onde é realizada uma medição que auxiliará na avaliação realizada pelo médico.

Quais as alterações capilares que o exame pode detectar?

Os tipos mais comuns de alterações capilares são: alopécia androgenética hereditária, alopécia areata, tricolomania, o liquen plano pilar e o lúpus (doenças inflamatórias). Com o exame, é possível acompanhar a evolução dessas e outras doenças e a melhora atingida com os tratamentos, realizando comparações fotográficas.

Quem pretende fazer um implante capilar precisa fazer o exame de folicoscopia?

Sim, durante o exame é avaliada a gravidade do Polimorfismo, que é o grau de desvio do diâmetro capilar, parâmetro importante na avaliação do adelgaçamento progressivo do cabelo, ou seja, o estreitamento do fio. Esse é um dos fatores que permite uma avaliação abrangente dos processos de alopecia (calvície).

Sendo assim, esse exame é importante para o acompanhamento pré e pós-cirúrgico. Com a folicoscopia o Dr. Calixto analisa as diversas áreas do couro cabeludo, verificando se existe algum comprometimento e avaliando a saúde da área doadora, saúde da área receptora e dos fios, bem como a elasticidade do couro cabeludo.

Sem esse exame não é possível realizar um diagnóstico preciso e, consequentemente, a indicação do melhor tratamento ou técnica para os casos dos procedimentos cirúrgicos.